A cada
quatro anos, a Fifa dedica-se a interferir nas leis e na soberania
de vários países sob o pretexto da realização da Copa do Mundo.
Com maior ou menor sucesso, é uma empreitada que, convenhamos,
necessita de um grande esforço.
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Então, do alto da minha
ignorância, eu pergunto: porque a Fifa não cria um país próprio?
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Poderia se chamar Fifônia,
Fifanistão, Estados Futebolísticos Unidos. Teria moeda
própria: os fifos. Um euro corresponderia a dois fifos,por
exemplo.Teria um idioma próprio: o fifanês.
O grande problema é que, na diretoria da
Fifa, o membro mais jovem tem quase cem anos. Para essas pessoas, o
conservadorismo está na medula.
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Mas vantagens seriam inúmeras.
A principal seria que finalmente a Fifa não precisaria perder tempo
tentando subjugar presidentes e primeiros ministros, nem tentando alterar a constituição das nações envolvidas. Teria
suas próprias leis, seus próprios mandatários e sua própria
corrupção.
Eparrei!
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