Sonhos, lágrimas, mortes, nascimentos, crenças, convicções, aprendizados, bebedeiras, brigas, vexames, reconciliações, dançar, correr, andar, cair, nascer, crescer, bater, apanhar, mentir, revelar, sorrir, esquecer, lembrar...

Cada pessoa é um museu dela mesma.

(Rogério de Moura)




O cliente, com olhar furioso, chamou pelo garçom:

- Tem uma mosca no meu prato!

Ao ver o inseto boiando no prato de sopa, o garçom caiu em prantos:

- Matilde! 

O cliente ficou perplexo com o que viu. Logo, surgiu a cozinheira:

- Matilde! Como isso pôde acontecer? Matilde! Não!

Em seguida, veio o gerente dor restaurante:

- Matilde! Que mundo cruel!

Um fiel frequentador do restaurante se manifestou:

- Ontem mesmo eu a vi! Pousou na mesa onde eu estava. Depois, na cabeça do meu filho. Tadinha! Que mundo violento é esse?

Quem teria sido o autor do assassinato? Os funcionários fuzilaram o cliente dono da sopa com um olhar de suspeita:

- Eu? Não tenho nada a ver com isso! - defendeu-se.

Chegou a polícia. Depois, uma viatura do IML. O restaurante foi fechado pela Perícia. O cliente teve que ir à delegacia prestar depoimento.

(Rogério de Moura)





Há datas comemorativas que foram criadas para finalidades comerciais. Estão aí o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados que não me permitem estar mentindo. Além do Natal, antes, criado para fins religiosos e que descambou para o comércio puro.

Como o ano, no Brasil, começa pra valer depois do Carnaval, por que não instituir oficialmente fim-de-ano entre o Natal e a Festa Popular?

Ou seja: fim de ano dura entre o Natal e o Carnaval. É o que está acontecendo na prática. Apesar de que... difícil saber se, no Brasil, quando começa o ano e quando termina o Carnaval.

Eparrei