Na plateia, jovens estudantes. No palco, intelectuais. A temática, a desigualdade social.
Um dos debatedores mal começou a falar e...
"Porque, no Brasil, só preto e..."
Pronto! Não deu outra! Lá veio a palavra "pobre"!
Tornaram-se inseparáveis, como "arroz" e "feijão", "pão" e "manteiga", "café" e "leite".
E intelectuais e demais catedráticos sempre utilizando essa triste dupla para dar credibilidade ao que estão dizendo.
Faço um apelo aos intelectuais e companhia: não utilizem as palavras "preto" e "pobre" na mesma frase quando estiverem expondo suas opiniões. Para quem demonstra ter inteligência e cultura, é dispôr de um recurso que demonstra pobreza de argumentação.
Fariam aos negros um benefíio maior do que o de siplesmente substituir a palara "negro" por "afrodesendente".
(Rogério de Moura)
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