A verruga o atrapalhou a vida inteira, até que um amigo, cirurgião plástico, se dispôs a tirá-la de graça. Feito. A verruga tornou-se apenas um passado na vida do sujeito.
Nem tanto: o sujeito caiu em profunda depressão. A verruga era parte de seu cotidiano, de seu imaginário, de seu inconsciente, de seu imaginário.
Foi que ele percebeu que tudo o que ele concebia, pensava, dizia, sofria havia acontecido sob influência da verruga.
E aquele mundo havia desaparecido.
Eparrei!
Rogério de Moura
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