Ao lado do terminal de ônibus, sobre uma caixa
de madeira, havia uma pequena bolsa. Poderia também ser uma maleta
ou sacola de supermercado. Dentro, se encontrava algumas garrafas.
Cachaça, conhaque, vinho e catuaba. Ao lado dessas garrafas uma
pilha de copos descartáveis.
Ao redor dessa pequena mesa, quatro ou cinco
sujeitos, bebericando nos copos descartáveis que seguravam. Era um
mini-boteco, no meio da calçada. Esses pequenos bares se espalhavam
pela calçada, em meio aos pedestres e outros vendedores ambulantes,
cada qual com seus três ou quatro fregueses. Geralmente, o "dono
do mini-boteco" estava mais bêbado que sua clientela, que
conversava geralmente sobre futebol e mulheres.
A
fiscalização da Prefeitura passou por ali, dando início a uma
debandada de mini-botecos pelas ruas próximas. Minutos depois, os
mini-botecos eram reinaugurados.
Rogério de Moura
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