Travessura canina

Cachorro à espreita no portão.
Aproximou-se um sujeito, assobiando uma canção qualquer, feliz com o momento, feliz com a vida.
Latido. Susto.
E o pacífico sujeito afastou-se, xingando o dono do cão e toda a raça canina, com a certeza de um dia estragado.
Mais tarde, o cão reuniu-se com outros amigos de espécie, contando, orgulhoso, sobre a façanha daquele dia:
- Precisava ver a cara dele! - disse, orgulhoso, num idioma que só os cães travessos entendiam.
(Rogério de Moura)


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