Diamante girou
até cair no chão.
Um menino esperava
o brilhante parar.
E assim que parou,
voltou a ser peão.
Enquanto o peão rodava,
brincava de ser planeta.
Pensou, enquanto girava,
ter sua própria gravidade,
sua fauna, sua flora
e seus próprios habitantes.
Ali, no chão, parando,
tonto e sorridente,
esperou que a mão do menino
o salvasse da realidade,
Que fosse jogado no espaço
e girasse novamente.
(Rogério de Moura)
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