Alma no varal

Água, sabão, suor
e muitos dias esfregando.
Pendurada a alma no varal,
dança conforme o vento.
Um fantasma assombrando o quintal.
Limpa totalmente não está.
Pelo menos, não cheira mal.
Estará pronta para uso,
Quando parar de chover
ou depois do vendaval.

(Rogério de Moura)



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