Errante

Cigano, eterna vida errante,
Não paro, seja um instante.
Mas, um dia, posso parar
E, se a família não cremar
o que, em vão, fiz ao relento,
jogando minhas cinzas ao vento,
Quem sabe minhas andanças
Sejam boas lembranças.


Rogério de Moura, co-autoria César Carvalho



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