O veneno nosso de cada dia

E aí, finalmente, revelou-se, depois de décadas, os malefícios do cigarro e das substâncias tóxicas nele contidas. Isso, depois do cigarro ter matado milhões de pessoas. Propinas pagando uma bela grana para políticos e afins para que os malefícios do cigarro fosses empurrados para debaixo do tapete o máximo possível. Só que não deu mais e agora temos o que temos aí e o mundo sabe: cigarro faz mal a saúde.

Depois, chegou a vez da gordura trans. Quase tudo na indústria alimentícia foi fabricado usando a gordura trans. Deu-se o mesmo que aconteceu com o cigarro: foi-se envenenando milhões de pessoas e escondendo o resultado o máximo possível. Caiu a casa dos transgênicos e deu no que deu.

Os agrotóxicos ainda reinam, absolutos, sem que ninguém cogite mexer no poderio.

Todos os equipamentos de refrigeração emitem gases que destroem a camada de ozônio. Por anos foi assim. Esconderam o quanto puderam. Só que agora...

Há alguns casos que ainda estão escondendo: por exemplo, a parafina que a indústria utiliza para deixar o arroz refinado mais "bonito e soltinho" e que entope o coração tanto quanto um churrasquinho de costela gordurosa.

Mas, o que importa é a indústria. A saúde das pessoas só será levada em conta quando não tiver jeito de esconder os malefícios dos produtos industrializados vendidos à população.

E, num futuro distante, ainda vai cair a ficha sobre o quanto é nocivo o uso indiscriminado do automóvel. Tem gente que utiliza até para ir à padaria da esquina.

Mas, no momento, o que interessa é a indústria e o mercado. Oras, que o povo continue morrendo!

Eparrei!

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